Tradicionalmente, usa-se comer nhoque no dia 29 de cada mês, com uma nota de dinheiro debaixo do prato.
Segundo a crença popular, isso traz riqueza. Há quase tantas versões da lenda desse nhoque da sorte quanto de receitas. Uma das lendas conta que um casal de velhinhos de Friuli, norte da Itália, num dia 29 de agosto, ofereceu um prato de nhoque a um mendigo que agradeceu desejando fortuna aos benfeitores. Quando foram recolher a mesa, encontraram moedas sob o prato. E nunca mais lhes faltou dinheiro.
Outra história conta que um missionário, ao passar por uma aldeia, foi calorosamente recebido com um prato de nhoque. O missionário gostou tanto da recepção que aconselhou os habitantes a se reunirem sempre daquela forma, para que a aldeia prosperasse. E foi o que aconteceu.
Com o tempo, a lenda foi ganhando força na figura de uma senhora que abria sua casa nos dias 29 aos viajantes, para servir um prato de nhoque e, embora pobre, não cobrava por isso, mas alguns deixavam dinheiro embaixo do prato e, com ele, a mulher comprava os ingredientes para o nhoque do mês seguinte. Ninguém sabe se a mulher ficou rica, e nem de que eram feitos os nhoques, mas não importa. O fato é que devia mesmo ser uma ótima receita e ela provavelmente oferecia com tanto prazer que isso lhe trazia sorte.
De qualquer forma, o nhoque é um ótimo pretexto para juntar os amigos se divertir.
Há quem diga que, além da cédula embaixo do prato, os sete primeiros nhoques devem ser comidos em pé, cada um acompanhado de um desejo... e boa sorte!
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